Manuel de Sousa é informado por frei Jorge de que D. João de Portugal está vivo e chegou na figura de um romeiro. Manuel consciente das dimensões da noticia, lamenta a ilegitimidade da filha, a sua quase certa morte e, num momento de desespero romântico, chora, sente-se confuso, dispõe-se a dar vida por ela, considera-se o principal culpado da situação da filha, revolta-se contra o Romeiro, arrependendo-se de o ter julgado tão cruelmente e decide professar, deixando assim o mundo e as suas vaidades.
Paralelamente, Telmo prepara-se para o encontro cm D. João, o seu velho amo, por quem toda a vida desejou o seu regresso mas que, agora, perante a evidência da sua vinda, sente-se fragmentado e vive um profundo conflito interior, não sabendo por qual dos dois (D. João ou Maria) optar. Sofre muito, pois percebeu que Maria ocupou o lugar no seu coração que outrora estava ocupado por D. João e não sabe que caminho seguir. O encontro entra Telmo e D. João é muito emotivo. D. João depois de várias perguntas feitas ao seu fiel aio, ordena-lhe que vá dizes a D. Madalena que tudo não passou de um embuste, o Romeiro é vagabundo, um impostor, um mentiroso. Contudo, é já tarde de mais.
A decisão de Manuel já estava tomada e Madalena, depois de algumas e dúvidas e de tentar demover Manuel de Sousa, pondo a hipótese de que o Romeiro seria falso, acaba por segui-lo e professar.
Inicia-se o ritual que Maria interrompe, proferindo um logo discurso de revolta perante a sociedade, as leis do casamento, o mundo e Deus. Pede desesperadamente aos pais q eu a libertem da mancha do pecado da ilegitimidade e perante o silêncio destes, Maria acaba por morrer, confessando que morre de vergonha. Os pais professam perante o cadáver da filha.
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